Uma situação inusitada está acontecendo no Grupo Desportivo Recreativo Textafrica (GDRT). Os jogadores do time se recusam a entrar em campo enquanto o presidente do clube, não se demitir ou pagar os salários e prêmios de jogo em atraso, avançou uma fonte interna.
De acordo com a mesma fonte, os trabalhadores do clube estão há sete meses sem receber, enquanto os jogadores estão sem salário há três meses e também não receberam dois prêmios de jogo. No total, a dívida chega a dois milhões de meticais.
Apesar da pressão, o presidente é firme em sua posição, dizendo que não pretende deixar o cargo.
Os sócios do clube tentaram intervir criando uma comissão de gestão de conflitos, mas sem sucesso. Com isso, o GDRT corre o risco de ser penalizado com uma falta de comparência no jogo contra o Desportivo de Nacala, que ocorrerá na Beira.
A situação levanta questões sobre a liderança e a relação com os jogadores, que chegaram ao ponto de rejeitar a continuidade do presidente no comando do clube.
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